Foto do Blog de Currais Novos, para ilustração da noticia.
Da manhã de quinta-feira (21) até a manhã de hoje
(22), a gerência de Meteorologia da Empresa de Pesquisa Agropecuária do Rio
Grande do Norte (EMPARN) registrou chuvas em 112 pluviômetros espalhados pelos
municípios potiguares. As maiores precipitações foram em Caicó, com 95,0
milímetros (mm) e Patu, com 72,0mm.
Na Região Oeste choveu ainda em Carnaubais, 60,5mm;
Janduis, 56,4mm, Apodi, 51,0mm; Martins, 40,0mm e Doutor Severiano, 35,5mm,
entre outras cidades. Na região Seridó e Central choveu em cidades como
Guamaré, 60,0mm; Timbaúba dos Batistas, 35,0mm; Acari, 34,0mm; São José de
Seridó, 26,8mm e Jardim do Seridó, 14,0mm.
No Agreste do RN choveu mais forte em Parazinho,
35,5mm; Campo Redondo, 32,0mm; Lajes Pintadas, 23,6mm e São Bento do Trairí,
21,3mm. Na região Leste, choveu em Pedra Grande, 38,0mm; Canguaretama, 35,6mm;
Taipu, 25,0mm e Espírito Santo, 19,3mm, entre outros municípios.
PREVISÃO
O gerente de Meteorologia da Empresa de Pesquisa
Agropecuária do Rio Grande do Norte (EMPARN), Gilmar Bristot, retornou de
Fortaleza onde participou da primeira reunião de análise climática de 2016, com
os meteorologistas de todo o Nordeste. A próxima reunião será realizada na sede
da EMPARN, em Parnamirim, na segunda quinzena de fevereiro.
A previsão dos meteorologistas indica que a
probabilidade de chuvas para a categoria abaixo da média é de 65%, o que pode
configurar no quinto ano consecutivo de seca no semiárido nordestino. Para
Gilmar Bristot, “não é muito aconselhável” se fazer uma análise do tipo
probabilística, “porque existem várias formas de interpretações de modelos
climáticos em relação a previsão de inverno”.
O relatório divulgado na Funceme, em Fortaleza, ao
analisar os campos atmosféricos e oceânicos de grande escala (vento em
superfície e em altitude, pressão ao nível do mar, temperatura da superfície
marítima, entre outros), mostra que a probabilidade de chuvas acima da média é
de 10% e, em torno da média, de 25%.
No Rio Grande do Norte a temporada de chuvas
acontece nos meses de abril e maio. Segundo Gilmar Bristot, é justamente na
segunda metade da quadra chuvosa no Estado que o fenômeno El Niño começa a
perder força, contribuindo para o resfriamento do Oceano Pacífico, aumentando
assim a possibilidade de chuvas.
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