Falta apenas mais um capítulo
para uma bela história de superação da Seleção Brasileira masculina de
vôlei terminar de ser escrita na Rio-2016. Nesta sexta-feira, vitória
incontestável sobre a Rússia por 3 sets a 0, parciais de 25-21, 25-20 e
25-17, garantindo presença na decisão de domingo, contra a Itália.
Até minutos antes de a bola
subir no Maracanãzinho, os pontas titulares Lucarelli e Lipe eram dúvida
para o clássico. O primeiro com um pequeno estiramento na coxa direita e
o companheiro com um problema na lombar. Certamente um baque enorme,
assim como foi durante a ausência de Mauricio Souza por uma lesão
muscular, no início da campanha, como seria de perdesse Lucão com um
problema no joelho na primeira fase. Lucarelli e Lipe não estavam 100%,
mas foram para o sacrifício. E o esforço foi recompensado. No primeiro
set, ambos levantaram a torcida com duas defesas espetaculares. E
pontuaram no ataque, algo imprescindível diante de um time tão alto e
forte. E seguiram sendo importantes, como nas passagens de Lipe pelo
saque e nas viradas de bola de Lucarelli.
Não
só os dois merecem destaque. Seleção fez sua melhor atuação nos Jogos.
Foi inteligente do início ao fim. A paciência ao atacar, a mesma que
faltou diante de Estados Unidos e Itália, sobrou hoje. Não dava para
pontuar no primeiro ataque? Sem problemas, pois vinha o segundo, o
terceiro... E com maestria o Brasil não encarou os gigantes bloqueadores
russos. Cinco pontos para os europeus no fundamento não é nada. Wallace
terminou o duelo com 18.
A
desconfiança que pairou no ar, neste mesmo Maracanãzinho, na partida de
vida ou morte contra a França, na última rodada da primeira fase, não
deu as caras desta vez. Como disse o líbero Serginho Escadinha após
eliminar a Argentina, o time estava ficando mais cascudo. E mostrou isso
claramente.
Rússia
eliminada, um gostinho de vingança pelo acontecido na final de
Londres-2012. Desta vez não teve coelho da cartola do Vladimir Alekno.
Nada de reedição de um Muserskiy. E agora falta o"grand finale". Quarta
final consecutiva para a equipe de Bernardinho nos Jogos. Depois de duas
pratas seguidas, é hora de repetir 2004.
Fonte; Portal do MSN
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