O
PSDB oficializou nesta terça-feira (20) a pré-candidatura do governador
de São Paulo, Geraldo Alckmin, à Presidência da República.
A
confirmação do nome dele já era esperada, e o anúncio foi feito após
reunião da Executiva Nacional na sede do partido, em Brasília.
“Fizemos
a reunião da Executiva Nacional do partido para um conjunto de
deliberações e, entre elas, esgotado o prazo para as prévias do partido e
sendo o único inscrito, então a Executiva deliberou que seremos o
candidato com grande responsabilidade e enorme amor à causa pública. Não
estamos lançando candidatura, mas, definido o candidato, vamos
trabalhar com grande empenho”, afirmou Alckmin.
Ele
confirmou que planeja deixar o comando do governo paulista no dia 6 de
abril, prazo máximo para a desincompatibilização a fim de disputar a
eleição, que será em outubro. O registro oficial dos candidatos será em
agosto.
“A
partir do dia 7, pretendo percorrer o Brasil do Oiapoque ao Chuí ou,
mais modernamente, do Monte Roraima até o Chuí”, disse, acrescentando
que a campanha será de “resistência” e “curta”, com 45 dias de duração.
O
tucano não quis adiantar com quais legendas poderá formar aliança nem
quem será o seu vice. “Nós temos vários partidos, uma conversa bastante
adiantada, mas isso não será neste momento, será mais à frente, mais
próximo das convenções”, declarou.
Em
relação ao cenário eleitoral fragmentado, com diversas pré-candidaturas
no mesmo espectro político, Alckmin ponderou que deverá “afunilar” até
as convenções partidárias em julho.
“O
fato de termos muitas candidaturas é resultado de termos um quadro
multipartidário. As convenções só serão em julho. Acho que o tempo vai
afunilando”, disse.
Promessas
Alckmin
listou uma série de medidas que, se eleito, pretende levar adiante no
seu primeiro ano de governo, como as reformas da Previdência,
tributária, política e de estado.
“Reforma
tem que ser feita no primeiro ano de mandato. Quem for eleito
presidente da República terá mais de 60 milhões de votos. A legitimidade
é muito grande”, disse.
Uma
das propostas dele é mudar a remuneração dos recursos do Fundo de
Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), que, nos últimos anos, apresentou
baixo rendimento em relação a outras aplicações.
Segundo
Alckmin, a ideia dele é que o dinheiro do FGTS passe a ser corrigido
pela inflação mais uma taxa, que poderia ser a Taxa de Longo Prazo
(TLP), mais rentável.
“Que
seja sempre o rendimento acima da inflação, inflação mais o ganho. […] O
trabalhador tem sido espoliado ao longo do tempo”, afirmou.
Ele também citou como prioridade a questão da segurança pública e maior controle nas fronteiras.
G1
Fonte: Blog do BG
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