29 dezembro 2022

Com volta do PIS/Cofins, gasolina deve subir R$ 0,69 a partir de janeiro

A partir do dia 1º de janeiro, os brasileiros deverão pagar mais caro pelo litro da gasolina com o fim da medida de desoneração de impostos federais (PIS e Cofins) que perde validade no dia 31 de dezembro e não será ampliada pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A decisão foi anunciada na terça-feira (28), pelo futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O fim da medida atual deve resultar em uma elevação de R$ 0,69 no valor do litro da gasolina, conforme levantamento Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE). Diesel e etanol devem ter alta de R$ 0,26 e de R$ 0,33 no litro, respectivamente. O reajuste já provoca reclamações entre os consumidores potiguares.

Entendimento para prorrogar a desoneração dos combustíveis no país foi suspensa pelo presidente eleito Lula da Silva

O soldador Wlliam dos Santos, de 39 anos, diz ser contra o aumento. “Com os preços de hoje, já está bem difícil manter os gastos com o carro. Comentei até com minha esposa que vou guardar o veículo e comprar uma moto para andar, que é mais econômico. Se aumentar a gasolina, vai dificultar ainda mais”, relata Wlliam. O motoentregador Eduardo Victor, de 19 anos, também se diz contrário à elevação dos preços. “Uso a moto para trabalhar e sou totalmente contra esse aumento. No meu caso, não tenho nem como diminuir o consumo para economizar, porque, como eu vou fazer? Só se eu mudar de trabalho”, reclama.

Para o casal Jaymerson Avelino e Emanuele Soares, a alta deve impactar no uso do carro e terá reflexos direto nas despesas mensais. “É algo que vai pesar no bolso”, afirma Avelino. “Se aumentar, complica, porque nosso consumo cresceu com a obra que está sendo feita na Felizardo Moura, que obriga a gente, morador da zona Norte, a pegar a Ponte Nova. E isso resulta em mais gastos com combustível”, desabafa Emanuele.

O casal conta que tem monitorado o uso do carro para evitar maiores despesas. “É um uso bem dosado”, pontua Avelino. O soldador  Wlliam dos Santos conta que também tem adotado a estratégia de controlar o uso do veículo. “Pego o carro apenas para ir e voltar do trabalho”, relata.

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