27 abril 2025

“Não é uma justiça, é um justiçamento”, diz Rogério Marinho


Para Marinho, esse é um julgamento que “desde o início está contaminado, não há imparcialidade”| Foto: Liciane Viana

O secretário nacional do Partido Liberal (PL), senador Rogério Marinho, avalia que “são tantas as irregularidades, a truculência, a prepotência e arbitrariedades” no processo contra o ex-presidente Jair Bolsonaro em tramitação no Supremo Tribunal Federal (STF), que “a forma como está se dando, claramente, não é uma justiça, é um justiçamento”. 

Rogério Marinho avaliou em entrevista ao programa “Ligado nas Cidades” da rádio Jovem Pan News Natal, na sexta-feira (25), a última decisão tomada pelo relator dos autos, ministro Alexandre de Morais, de mandar uma intimação judicial para a UTI hospitalar em que se encontra Bolsonaro. “O Alexandre Moraes entendeu que é o grande defensor da democracia brasileira, e para alcançar o fim a que se propõe, na verdade já há uma condenação prévia na cabeça dele, isso já foi explicitado, ele está disposto inclusive a atacar a democracia, a Constituição, o Estado de Direito, à jurisprudência, o bom senso em defesa da democracia. O que é um contrassenso, que me parece absolutamente paradoxal. Como é que alguém que defende a democracia ultrapassa a democracia para chegar onde pretende”.

Para Marinho, esse é um julgamento que “desde o início está contaminado, não há imparcialidade de um juiz que é vítima e que muda a regra do jogo o tempo todo”. Tanto é, argumenta o senador, que todos os presidentes da República desde 1985, foram julgados na primeira instância após saírem do mandato, casos de José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula, Dilma Rousseff e Michel Temer: “Todos foram submetidos a decisões de primeira instância, o único que está na terceira instância já sem possibilidade de recorrer a ninguém, sem duplo grau de jurisdição, é o presidente Bolsonaro”.

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Fonte : Portal da Tribuna do Norte

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