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Vildete Guardia, 74 anos, e Iraci Nagoshi, 72 anos, participaram dos atos do 8 de janeiro. Nos autos do processo, não há provas de participação nos atos de vandalismo. (Foto: Arquivo pessoal) |
Segundo matéria da Gazeta do Povo, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, determinou na semana passada que duas senhoras com sérios problemas de saúde voltem para a prisão. Ambas foram condenadas por participação nos atos do dia 8 de janeiro de 2023.
⚖️ Quem são elas?
- Iraci
Nagoshi, de 72 anos, sofre com depressão, diabetes, trombose,
distúrbios renais, e já teve fraturas no fêmur e no cotovelo.
- Vildete
Guardia, de 74 anos, tem um quadro ainda mais grave: trombose,
osteoporose, bronquite asmática, hérnia, retocolite, tendinite, fascite
plantar e um tumor que precisa ser removido cirurgicamente. Ela pesa
cerca de 40 quilos e usa cadeira de rodas para se locomover.
Ambas necessitam de acompanhamento constante com médicos e
fisioterapeutas. No entanto, segundo o ministro Moraes, qualquer ida a
consultas médicas fora do domicÃlio deveria ter autorização prévia do STF,
salvo situações de urgência, que também precisariam ser justificadas depois.
Como isso não ocorreu em algumas ocasiões, suas prisões domiciliares foram
convertidas novamente em regime fechado.
💬 Mas que risco Ã
democracia duas senhoras doentes como essas representam?
É o que muitos brasileiros se perguntam diante destas decisões. A exigência de autorização prévia do Supremo até para ir ao
médico parece desproporcional, pois coloca o Judiciário como um microgerenciador
da rotina médica dos réus, algo que poderia ser tratado pela Justiça local, de
forma mais humana e eficaz.
⚠️ Precisamos pensar além das
ideologias polÃticas, o que está em jogo é o limite do poder e o respeito Ã
dignidade humana, especialmente quando falamos de pessoas idosas, frágeis e
doentes.
📌
Fonte: Texto baseado na matéria da Gazeta do Povo
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