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Um aposentado se inscreve para participar das milícias civis convocado pela ditadura de Maduro Caracas, em 23 de agosto de 2025 Foto: Pedro Mattey/AFP |
Na Venezuela, um chamado do presidente Nicolás Maduro levou milhares de pessoas às ruas no último sábado (23). Donas de casa, aposentados, servidores públicos e trabalhadores comuns se inscreveram para integrar a Milícia Bolivariana, um braço civil das Forças Armadas criado pelo governo.
O movimento acontece em meio ao aumento da tensão com os Estados Unidos, que enviaram três navios militares para a região, alegando operações contra o narcotráfico. Já para Caracas, trata-se de uma ameaça direta à soberania do país.
Milícia ganha reforços
De acordo com o governo, centros de registro foram montados em praças, prédios públicos e até no palácio presidencial, em Caracas. A ação tem sido vista como uma demonstração de força de Maduro, enquanto críticos afirmam que a milícia carrega forte componente ideológico.
Em 2020, a Venezuela já contava com cerca de 343 mil militares ativos, ficando atrás apenas do Brasil e da Colômbia na América do Sul.
Vozes da população
Entre os novos voluntários está Óscar Matheus, auditor de 66 anos, que afirmou estar pronto para servir ao país. Já Rosy Paravabith, de 51, declarou:
“Não sabemos o que pode acontecer, mas temos que nos preparar e continuar resistindo. A pátria nos chama, o país precisa de nós.”
COMENTÁRIO: Quem em sã consciência sairia de casa para lutar por Maduro, um ditador? Essa luta não é pelo povo; é para defender um regime opressor.
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