O 7 de Setembro de 2022 entrou para a história pela força política que teve. À época, Jair Messias Bolsonaro era presidente e conseguiu mobilizar espontaneamente um enorme número de pessoas nas ruas para acompanhar os desfiles cívico-militares. Foi uma data marcada pela demonstração popular de apoio, que gerou repercussões políticas dentro e fora do Brasil.
Já em 2024, o cenário foi bem diferente. Com Lula na Presidência e em meio ao julgamento de Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal pela suposta tentativa de golpe em 2022, o clima foi de cautela e reforço da segurança. Brasília se preparou com bloqueios, barreiras, revistas e a instalação de gradis em prédios públicos, tudo para evitar qualquer imprevisto. O desfile contou com forte presença das forças de segurança e autoridades do Executivo e do Judiciário. O público esteve presente, mas em número semelhante ao esperado, sem grandes mobilizações espontâneas como as de 2022.
Dessa forma, olhando para 2025, não há indícios de que haja temor de grandes agitações. O que se desenha é um 7 de Setembro semelhante ao de 2024: seguro, organizado e sem a força espontânea de massas que marcou o período de Bolsonaro em 2022. Assim, a expectativa é de normalidade, com a manutenção do desfile como uma celebração cívica tradicional, sem riscos de repetir a efervescência política do passado recente.
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