O líder da oposição no Senado, Rogério Marinho (PL-RN), criticou duramente o governo federal ao comentar as denúncias de fraudes envolvendo descontos associativos indevidos em aposentadorias. Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira 8, o parlamentar afirmou que o esquema, investigado pela CPMI do INSS, alcançou proporções bilionárias. Pelas redes sociais, ele disse que o PT “transformou o INSS em máquina de roubar os mais vulneráveis”.
Segundo Marinho, dados da Controladoria-Geral da União (CGU) revelam que 98% dos beneficiários entrevistados afirmaram não ter autorizado descontos em folha de pagamento. “98% é quase um teste de DNA, o que mostra que a fraude foi institucionalizada, que os mecanismos de controle foram postos por terra e houve um crescimento geométrico”, disse na coletiva. Ele citou que, em abril de 2022, havia 900 reclamações de descontos indevidos e, em abril de 2024, esse número saltou para 198 mil registros.
“PT transformou o INSS em máquina de roubar os mais vulneráveis”, diz Rogério Marinho.
O senador defendeu urgência na aprovação, no Senado, do projeto que proíbe os descontos associativos na folha dos aposentados – mesmo que haja anuência do beneficiário, que teria de pagar diretamente às entidades. O texto já passou na Câmara dos Deputados. Ele relatou ter feito um apelo durante a sessão da CPMI aos líderes do governo no Congresso, senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP) e Rogério Carvalho (PT-SE), para que o Senado repita a votação em regime de urgência.
“O primeiro passo, sem dúvida nenhuma, seria votar aqui no Senado da República, exemplo que aconteceu na Câmara, o fim, em definitivo, de descontos associativos na folha de pagamento dos aposentados”, declarou.
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