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Artistas que participaram das Manifestações |
A proposta limita a prisão de parlamentares em flagrante e dificulta processos no STF sem autorização do Congresso, o que, segundo críticos, criaria uma espécie de escudo de impunidade. O apelido de “PEC da Blindagem” veio justamente da ideia de proteger deputados e senadores de punições rápidas.
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Wagner Moura, no Show de Daniela Mercory no ato contra a pec da Blidagem |
No Senado, porém, a resistência é forte. O relator Alessandro Vieira (MDB-SE) deve apresentar parecer pela rejeição, e líderes afirmam que já existe maioria para enterrar a medida tanto na comissão quanto no plenário.
A pressão popular, amplificada nas redes sociais e nos atos do último domingo (21), foi determinante para acelerar a resposta. Para senadores, derrubar a PEC em votação aberta será também um gesto político de respeito à voz das ruas.
A chamada PEC da Blindagem (nome dado pela imprensa e pela oposição) é um apelido para uma proposta de emenda à Constituição apresentada na Câmara dos Deputados em 2025.
👉 O que ela prevê:
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Limita o poder de prisão em flagrante de parlamentares, reforçando que só o Congresso poderia decidir pela prisão de deputados e senadores.
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Dificulta processos no Supremo Tribunal Federal (STF) contra parlamentares, exigindo autorização prévia da Casa Legislativa.
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A ideia central é dar mais imunidade e proteção aos mandatos, evitando que deputados e senadores sejam alvo de decisões monocráticas de ministros do STF.
👉 Críticas:
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Oposição e juristas afirmam que a medida representa um retrocesso, pois pode abrir espaço para impunidade e enfraquecer o combate à corrupção.
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Também é vista como uma reação do Congresso às ações recentes do STF, que têm atingido políticos de diferentes partidos.
👉 Defesa dos autores:
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Já os defensores alegam que a proposta garante a independência dos poderes e protege o Legislativo de abusos do Judiciário.
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