Pesquisa revela que o novo imposto tem mudado hábitos de consumo e levado parte dos brasileiros a buscar produtos nacionais
A nova edição da pesquisa Retratos do Brasil, encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) à agência Nexus, revelou que 38% dos consumidores brasileiros desistiram de comprar em sites internacionais após a criação da chamada “taxa das blusinhas” — o Imposto de Importação sobre compras de até US$ 50.
O levantamento, realizado em outubro de 2025, mostra que a nova tributação tem influenciado o comportamento dos consumidores, que agora passam a repensar compras no exterior e buscar alternativas no mercado interno.
“A implementação do Imposto de Importação é o início de um processo que busca trazer mais justiça e competitividade para a indústria nacional”, afirmou o superintendente de Economia da CNI, Marcio Guerra.“Ainda assim, o imposto está em um patamar muito aquém do necessário para equilibrar as condições de concorrência com outros países.”
📦 Brasileiros mudam estratégia de compra
Os grupos mais impactados pela nova tributação são:
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Pessoas com ensino superior (51%);
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Jovens entre 16 e 40 anos (46%);
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Quem ganha acima de cinco salários mínimos (45%);
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Moradores do Nordeste (42%).
🧾 ICMS também pesa no bolso
Além do imposto de importação, o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) também aparece como fator importante nas desistências: 36% dos consumidores afirmaram ter deixado de comprar em razão da cobrança.
📊 Indústria nacional vê oportunidade
A CNI avalia que o cenário, embora desafiante para o comércio eletrônico internacional, abre espaço para fortalecer a indústria brasileira e incentivar o consumo de produtos fabricados no país.
“O objetivo não é punir o consumidor, mas promover um ambiente competitivo e sustentável para o setor produtivo nacional”, completou Marcio Guerra.
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💭 Comentário:
Acredito que o brasileiro está mudando seus hábitos de consumo. A ordem agora é comprar apenas o essencial.
Se algo quebra, usa-se assim mesmo. A prioridade é economizar ao máximo, porque o futuro se mostra incerto e inseguro.
O povo está aprendendo, na marra, o verdadeiro valor do dinheiro.

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