13 novembro 2025

Oposição celebra prisões em nova fase do escândalo do INSS

 

A Polícia Federal deflagrou uma nova etapa da Operação Sem Desconto, cumprindo nove mandados de prisão e 63 de busca e apreensão em 14 estados e no Distrito Federal. Entre os presos está Alessandro Stefanutto, ex-presidente do INSS, já afastado e demitido após revelações do esquema de fraudes.

A investigação apura crimes como inserção de dados falsos, estelionato previdenciário, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. O rombo estimado é de cerca de R$ 5 bilhões, envolvendo descontos indevidos em benefícios de aposentados e pensionistas.

O senador Carlos Viana (Podemos-MG), presidente da CPMI do INSS, comemorou a operação e afirmou que as prisões confirmam tudo o que a comissão vinha denunciando. Segundo ele, o esquema atuava em 17 estados e novas prisões devem ocorrer. O senador Sergio Moro também celebrou o avanço das investigações, dizendo que o trabalho da CPMI pressionou o STF a agir.


Governo Lula tenta culpar Bolsonaro, mas estratégia não funciona

O caso gerou forte desgaste político para o governo federal. Segundo a reportagem, pesquisas internas do Planalto mostram que a população responsabiliza mais a gestão atual pelo escândalo no INSS.

Diante disso, o governo tem tentado reforçar que a PF e os órgãos de controle agem de forma independente e busca associar a fraude a gestões anteriores, incluindo o governo Bolsonaro. No entanto, segundo as pesquisas citadas, essa narrativa não tem colado.

A crise levou à queda de Stefanutto, abriu caminho para a CPMI e intensificou disputas internas dentro do governo.


Outra operação mira ex-nora de Lula e ex-sócio de Lulinha

Paralelamente, a PF deflagrou a Operação Coffee Break, que investiga desvio de recursos do Ministério da Educação em contratos superfaturados de materiais escolares.

Entre os investigados estão:

  • Carla Trindade, ex-nora de Lula

  • Kalil Bittar, ex-sócio de Lulinha (Fábio Luís)

Segundo a PF, Carla atuava para influenciar decisões no FNDE, enquanto Kalil receberia uma “mesada” para favorecer a empresa investigada, Life Tecnologia Educacional.

A operação cumpriu 50 mandados de busca e 6 prisões preventivas em São Paulo, Distrito Federal e Paraná. Os crimes investigados incluem corrupção, peculato, fraude em licitações e lavagem de dinheiro.

Texto feito a partir, da reportagem da GAZETA DO POVO

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